Pular para o conteúdo principal

JS - Javascript no browser

A partir de agora vamos ver exemplos de como usar nosso código Javascript em páginas web, hoje veremos as possibilidades para isso e também aproveitaremos o momento para exemplificar a questão do escopo de variáveis.

Estrutura minima do html

Sabemos que a estrutura base para uma página web são as tags "html", dentro dela "head" e "body", nosso código Javascript deve estar na tag "script".

A tag "script" pode ser incluída tanto dentro da tag "head" quanto dentro da tag "body", a diferença é que, quando nosso código estiver na "head" ele será carregado antes do conteúdo da página e quando nosso código estiver no "body" primeiro serão carregados os elementos "html" para em seguida nosso Javascript ser carregado.

Como podemos imaginar o forma mais indicada atualmente é a inclusão no "body", pois caso nossos scripts sejam "pesados" eles não impactarão no carregamento de nossa página.

Bom, afirmamos que nosso código Javascript vai na tag "script", podemos tanto digitar nosso código dentro da tag como podemos realizar uma referencia a um arquivo externo, sendo mais indicado a última forma, pois assim temos uma organização melhor, podendo dividir nosso código em arquivos diferentes, de acordo com seu propósito.

Para exemplificar, criaremos um arquivo "index.html", um diretório "js" e dentro desse diretório criaremos o "main.js" e o "exemplo.js". No "index.html" teremos a estrutura base de uma página e a importação desses dois arquivos de script (atentar para o detalhe da importação do script, que se dá por meio da propriedade "src" da tag "script"):



Exemplificando o escopo

Na postagem sobre IIFE - immediatley-invoked function expression nós vimos as funções autoexecutáveis e ressaltamos sua importância para proteger o escopo de variáveis, agora veremos isso na prática, primeiro criaremos uma variável no script "main.js" e mostraremos seu conteúdo no script "exemplo.js", como resultado o valor atribuído em uma classe estará disponível na outra classe, e pior, podemos alterar esse valor na outra classe:

Em "main.js"

console.log('main.js');
var nome = 'Teresa';
console.log('main.js''nome'nome);

Em "exemplo.js"

console.log('exemplo.js');
console.log('exemplo.js''nome'nome);
nome = 'Adamastor';
console.log('exemplo.js''nome'nome);

Como resultado


Como podemos ver, as consequências para isso podem ser catastróficas, podemos ter variáveis de um script sendo alteradas em outro e quando menos percebermos teremos uma série de anomalias no comportamento de nossa aplicação e teremos dificuldades para a solução.

Resolvendo o problema do escopo

Simples, basta usarmos o conceito da IIFE, nossas funções autoexecutáveis protegerão nossas variáveis e o problema de escopo estará resolvido:

Em "main.js"

(function() {
    console.log('main.js');
    var nome = 'Teresa';
    console.log('main.js''nome'nome);
})();

Em "exemplo.js"

(function() {
    console.log('exemplo.js');
    nome = 'Adamastor';
    console.log('exemplo.js''nome'nome);
})();

Como resultado



Podemos concluir, com tudo que foi visto aqui, que devemos escrever nosso código Javascript em arquivos a parte da página, que devemos importar esses arquivos na tag "script", e que a tag "script" deve estar dentro da tag "body" e que devemos mais do que nunca usar o conceito da IIFE para evitar problemas de escopo.

Comentários

Mais visitadas

Array no PL/SQL (Oracle)

Trabalhar com estruturas indexadas pode nos poupar muito trabalho, deixar o código mais limpo e reutilizável, pois bem vamos dar um exemplo de como fazer isso no PL/SQL. Criaremos um tipo table que seja capaz de armazenar nomes de uma tabela de funcionários de forma indexada, e em seguida mostraremos o que foi armazenado, segue o código: 1: declare 2: -- tipo tabela contendo apenas texto e indexado 3: type TipoNomFunc is table of varchar 2(200) index by binary_integer; 4: -- variável do nosso tipo (como nosso tipo é indexado ele funcionará como um array) 5: func TipoNomFunc; 6: -- indice para loop 7: indice number := 1; 8: -- 9: begin 10: -- 11: -- cursor para nossa tabela de funcionarios 12: for emps in ( 13: select * 14: from funcionarios 15: ) 16: loop 17: -- colocamos o nome do funcionario em nosso "vetor" 18: func(indice) := emps.nom_funcionario; 19: -- incrementamos o indice 20:...

Criando uma Aplicação CRUD com Flask, PostgreSQL e Docker

Criando uma Aplicação CRUD com Flask, PostgreSQL e Docker Neste guia, vamos criar uma aplicação básica que acessa um banco de dados PostgreSQL e realiza operações CRUD (Create, Read, Update, Delete). Vamos usar Flask e executar tudo com Docker. Sem estilos ou extras, apenas o essencial. Estrutura do Projeto crud-app/ |-- app/ | |-- app.py | |-- templates/ | | |-- index.html | | |-- edit.html |-- Dockerfile |-- requirements.txt |-- docker-compose.yml Passo 1: Dependências Crie um arquivo requirements.txt com as seguintes linhas: Flask==2.2.2 Flask-SQLAlchemy==3.0.2 psycopg2-binary==2.9.3 Werkzeug==2.2.2 Passo 2: Aplicação Flask Arquivo app/app.py : from flask import Flask, render_template, request, redirect, url_for from flask_sqlalchemy import SQLAlchemy app = Flask(__name__) # Configuração do banco de dados app.config['SQLALCHEMY_DATABASE_URI'] = 'postgresql://user:password@db:5432/crud_db' app.config['SQLALCHEMY_TRACK_MODIFICATIONS'] = False db...

Aplicação Flask usando Nginx e Gunicorn

Aplicação Flask usando Nginx e Gunicorn Se você já desenvolveu uma aplicação Flask básica, sabe que o servidor de desenvolvimento embutido não é ideal para produção. Ele não é projetado para lidar com altos volumes de tráfego ou conexões simultâneas. Para tornar sua aplicação Flask mais robusta e pronta para produção, podemos usar o Gunicorn como servidor de aplicação e o Nginx como proxy reverso. Neste artigo, vamos adaptar o exemplo anterior ( Criando uma Aplicação CRUD com Flask, PostgreSQL e Docker ) para incluir o Nginx e o Gunicorn. O que são Nginx e Gunicorn? Gunicorn O Gunicorn (Green Unicorn) é um servidor de aplicação WSGI que roda aplicações Python como o Flask. Ele é eficiente e simples de configurar, lidando com múltiplas requisições ao mesmo tempo, algo que o servidor embutido do Flask não faz bem. Nginx O Nginx é um servidor web que atua como um proxy reverso. Ele recebe requisições HTTP e as encaminha ao Gunicorn. Além disso, o Nginx pode: Servir arquivos ...