Pular para o conteúdo principal

C# - Tipos genéricos

A linguagem C# introduziu a funcionalidade de tipos genéricos com a versão 2.0, permitindo que desenvolvedores escrevam código mais flexível e reutilizável. Os tipos genéricos permitem que você escreva uma classe ou método que funciona com qualquer tipo de dados, em vez de estar preso a um tipo específico. Isso permite que o código seja escrito de forma mais genérica, o que aumenta a sua reutilização.


Para entender melhor, vamos dar um exemplo de uma classe simples para gerenciar uma lista de objetos. Sem o uso de tipos genéricos, seria necessário escrever uma classe para cada tipo de objeto que desejássemos gerenciar. Por exemplo, uma classe "ListaDeInteiros", outra "ListaDeStrings", e assim por diante. Com o uso de tipos genéricos, é possível escrever uma única classe "Lista<T>" onde T é o tipo genérico. Isso significa que a classe pode ser usada para gerenciar uma lista de qualquer tipo de objeto, sem precisar escrever uma classe específica para cada tipo.


A sintaxe para criar uma classe genérica é simples, basta adicionar um identificador dentro dos sinais de menor/maior o nome da classe, como no exemplo abaixo:

    
        class Lista<T> {
                // ...
        }
    

E para utilizar essa classe, é necessário especificar o tipo que deseja utilizar, como no exemplo abaixo:

    
        Lista<int> minhaListaDeInteiros = new Lista<int>();
        Lista<string> minhaListaDeStrings = new Lista<string>();
    

Além de classes, também é possível criar métodos genéricos. A sintaxe é semelhante, basta adicionar um identificador genérico dentro dos sinais de menor/maior  após o nome do método, como no exemplo abaixo:

    
        class MinhaClasse {
            public T MetodoGenerico<T>(T valor) {
                // ...
            }
        }
    

Os tipos genéricos também possuem restrições, é possível restringir o tipo genérico a uma classe base ou interface específica, ou especificar que o tipo genérico deve ter um construtor sem parâmetros.


Mais exemplos

Criando uma classe genérica de pilha (Stack) que pode armazenar qualquer tipo de dado:

    
        class Stack<T>
        {
            private T[] _items;
            private int _count;
        
            public void Push(T item)
            {
                _items[_count++] = item;
            }
        
            public T Pop()
            {
                return _items[--_count];
            }
        }        
    

Usando o tipo genérico "T" para especificar o tipo de dado de uma lista:

    
        List<int> numbers = new List<int>();
        numbers.Add(1);
        numbers.Add(2);        
    

Criando uma interface genérica para comparação de objetos:

    
        interface IComparer<T>
        {
            int Compare(T x, T y);
        }
    >

Usando tipo genérico para definir métodos genéricos

    
        void Swap<T>(ref T a, ref T b)
        {
            T temp = a;
            a = b;
            b = temp;
        }        
    

Usando tipos genéricos em expressões lambda e delegações

    
        Func<T, bool> filter = x => x > 0;
    

Conclusão

O uso de tipos genéricos é amplamente utilizado pela comunidade e oferece um grande poder de abstração e reutilização para nosso trabalho, utilize sem moderação ;-]

Comentários

Mais visitadas

Funções de data Oracle

  Com o Oracle é possível obter uma série de resultados a partir de uma ou mais datas, como por exemplo verificar o último dia do mês ou verificar a quantidade de meses entre duas datas, então vamos a alguns exemplos:   Data atual do sistema: SYSDATE Remover meses de uma data: ADD_MONTHS(SYSDATE, -1) Adicionar meses de uma data: ADD_MONTHS(SYSDATE, +1) Buscar o último dia do mês: LAST_DAY(SYSDATE) Primeiro dia do mês: TRUNC(SYSDATE, ‘MONTH’) Quantidade de meses entre duas datas: MONTHS_BETWEEN(SYSDATE, ‘27/07/1982’) Primeiro dia do ano: TRUNC(SYSDATE, ‘YEAR’) Dias da semana: DECODE( TO_NUMBER( TO_CHAR          (SYSDATE, ‘D’) ) ,1, ‘domingo’ ,2, ‘segunda-feira’ ,3, ‘terça-feira’ ,4, ‘quarta-feira’ ,5, ‘quinta-feira’ ,6, ‘sexta-feira’ ,7,’sábado’ )

Manipular arquivos com PL/SQL (Oracle)

O bom e velho arquivo, é impressionante como lidamos com seus vários tipos durante todos os dias, bom hoje vamos mostrar um jeito simples de se escrever e ler arquivos apenas com a codificação nativa do Oracle. A primeira coisa a fazer é criar um diretório válido configurado no Oracle, e permissões de acesso a esse diretório para o usuário de banco onde faremos o exemplo, sendo assim suponhamos que nosso usuário de banco se chame programero, e nosso diretório real esteja em c:\programero, então logado como SYSTEM devemos executar os seguintes comandos: 1: -- cria diretorio 2: create or replace directory DIR_PROGRAMERO as ' C:\PROGRAMERO '; 3: -- concede permissão de escrita e leitura para nosso usuário 4: grant read , write on directory DIR_PROGRAMERO to PROGRAMERO; Para escrever, basicamente precisamos apenas saber onde esse arquivo ficará, no nosso caso no diretório criado acima, segue o código de escrita: 1: declare 2: -- nosso handler 3: v_a

Como Verificar se um Objeto Existe (Delphi)

Em alguns momentos surge a necessidade de verificar se um determinado objeto existe, ou seja se já foi criado, principalmente quando se trabalha com criação dinâmica em tempo de execução, então vamos ao exemplo: - Vamos criar uma variável, um vetor do tipo caixa de texto: var Minha_caixa : array of TEdit; - Em seguida definir o tamanho desse vetor, no caso será dez: setLength(Minha_caixa, 10) - Agora iremos criar nossa caixa de texto: // lembrando que o vetor inicia em zero // logo o índice final é o tamanho total - 1 for vl_i := 0 to Length(Minha_caixa) -1 do begin Minha_caixa[vl_i] := TEdit.Create(self); with Minha_caixa[vl_i] do begin Parent := Self; Name := 'Caixa_N'+IntToStr(vl_i); Text := 'Esta é a '+IntToStr(vl_i)+' º caixa !'; ReadOnly := true; Height := 21; Width :=